quarta-feira, 18 de maio de 2011

Museu da Água



Em 1919, nas sessões de 30 de Abril e 2 de Maio da Assembleia Geral da Companhia das Águas de Lisboa, foi aprovado um conjunto de alterações ao Regulamento Administrativo em vigor desde 1908, o qual viria a ser reformado na sua totalidade, com a inclusão das referidas alterações, por uma comissão nomeada na Assembleia de 30 de Abril do ano seguinte.
De entre as alterações introduzidas, destaca-se a constante do Artigo 134º., referente à 3ª. Divisão da Repartição Técnica, designada por Trabalhos de desenho, Arquivo, Biblioteca e Museu:
“A esta divisão compete em geral a cordenação de todos os elementos necessários para a preparação de projectos e realização de obras e em especial:
Em 1950 a Companhia, necessitando de resolver o problema das instalações dos Laboratórios, optou por demolir as caldeiras da antiga Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, elementos que, tal como a chaminé também então demolida, se apresentariam num estado avançado de degradação. A Estação havia sido desactivada no final da década de 20, após a entrada em funcionamento, em 1928, da nova estação eléctrica.
Na remodelação, em que foi construído um 1º andar nos corpos sul e central do edifício, houve a preocupação de preservar as máquinas a vapor e as bombas, peças cuja beleza e estado de conservação justificavam a sua conservação como parte principal do património do Museu.
Para a antiga sala das caldeiras, no piso térreo, veio a colecção de peças que se vinha organizando na Sede da Companhia desde 1919, alargando-se desta forma o conceito de “museu” ao conjunto colecção – sítio, aqui materializado na colecção de peças instalada num edifício que é, ele próprio, património histórico, marco importante da arqueologia industrial.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_água

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