O primeiro romance de Yukio Mishima a conhecer tradução portuguesa foi agora reeditado pela Assírio & Alvim, a partir da tradução do inglês tal como pretendido pelo próprio Mishima para disseminação da sua obra no Ocidente. A responsabilidade da tradução ficou a cargo de Filipe Jarro.
Começando então pela tradução, a verdade é que deixa algo a desejar pois está cheia de pequenas imperfeições linguísticas onde o erro de confundir o verbo inglês “to realize” com “realizar” em português se mantém em ambas as edições de Filipe Jarro. Claro está que somando isto a um sem número de outros pequenos erros, acaba por condicionar desde logo a boa leitura de O Templo Dourado.
Em relação ao texto de Mishima propriamente dito, publicado originalmente em 1956, conheceu edição portuguesa em 1972, sendo posteriormente editado pela Assírio & Alvim em 1985, que agora o reeditou.
De facto, o relato da vida e obsessões do jovem Mizoguchi conduzem o leitor desde o seu primeiro relato amoroso com Uiko até ao desfecho mais ou menos surpreendente da narrativa.
Esse primeiro episódio da paixão por Uiko, que a nível de beleza em nada se destaca das outras raparigas, acaba por dar início às obsessões em torno da beleza e do amor que atormentam Mizugochi ao longo da sua vida e do seu percurso escolar e social. Questão social, essa, que é outra das temáticas mais prementes em O Templo Dourado.
Começando então pela tradução, a verdade é que deixa algo a desejar pois está cheia de pequenas imperfeições linguísticas onde o erro de confundir o verbo inglês “to realize” com “realizar” em português se mantém em ambas as edições de Filipe Jarro. Claro está que somando isto a um sem número de outros pequenos erros, acaba por condicionar desde logo a boa leitura de O Templo Dourado.
Em relação ao texto de Mishima propriamente dito, publicado originalmente em 1956, conheceu edição portuguesa em 1972, sendo posteriormente editado pela Assírio & Alvim em 1985, que agora o reeditou.
De facto, o relato da vida e obsessões do jovem Mizoguchi conduzem o leitor desde o seu primeiro relato amoroso com Uiko até ao desfecho mais ou menos surpreendente da narrativa.
Esse primeiro episódio da paixão por Uiko, que a nível de beleza em nada se destaca das outras raparigas, acaba por dar início às obsessões em torno da beleza e do amor que atormentam Mizugochi ao longo da sua vida e do seu percurso escolar e social. Questão social, essa, que é outra das temáticas mais prementes em O Templo Dourado.
Consultar também
2 comentários:
Copiar/colar as críticas de outros blogues para encher o seu próprio está muito bem, mas já agora inclua uma fotografia do templo Kinkaku-ji
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS0scBe-l2TDJdmeusUY9Od7JyASyMUBXRHLDgRG22SxLHhKTVaAw (por exemplo)
em Kyoto, Japão, e não do Templo Dourado de Amritsar, India.
Obrigado!
Caro Anónimo,
Agradeço antecipadamente a correcção relativa à ilustração do artigo publicado; a mesma será efectuada assim que tiver lugar a próxima aula de Área de Projecto.
Este blogue faz parte da actividade desenvolvida por uma turma do 5º ano, da Escola EB23 D.Paio Peres Correia, em Tavira, no âmbito de Área de Projecto e do Projecto Educativo da escola "Saúde e Ambiente", com a supervisão dos respectivos professores.
Assim, é sempre bem-vinda a sua visita e as correcções necessárias.
Os professores
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